— Isso é legal, sim. Mas tem quem ache que nós ficávamos o dia inteiro grudados antes. Isso não acontecia. Ele chegava à emissora às 10h30m e eu, às 14h. No trabalho, a gente mal conseguia se ver. Não almoçávamos juntos, nem um cafezinho dava. Agora, fico enchendo o William de perguntas sobre os bastidores das reportagens e conto coisas do meu novo mundo. Ele está tão ansioso e empolgado quanto eu. Pena que não vai conseguir assistir ao vivo, por estar trabalhando na hora...
Se antes, no “Jornal Nacional”, a jornalista tinha o marido como chefe, agora a apresentadora do “Encontro com Fátima Bernardes” tomou as rédeas da situação.
— Sou virginiana, gosto de tudo sob controle. Com o amadurecimento, fui relaxando e percebendo que as surpresas também podem ser boas. Bonner gosta mais do improviso, eu prefiro o conforto do planejamento. Mas adoro trabalhar em grupo, ouvir e ser ouvida. Essa troca é sempre boa. E, olha, continuo tendo muito chefe, viu? — brinca Fátima, que não está muito preocupada com os números do Ibope nesse primeiro momento: — Não sei o que esperam do programa com relação a audiência, ninguém nunca falou comigo sobre isso. Mas devo me sentir responsável, sim. Antes, no telejornal, a audiência era cativa, absoluta no horário. Agora, vai ser uma conquista diária, devagar. Isso é motivador!
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